sábado, 18 de abril de 2009
"Discurso Panfletário"
(Guy entregando os "panfletos")
Nessa última terça-feira, o Lombra Coletivo decidiu se aventurar pelas estradas tortuosas da arte contemporânea. A intervenção urbana “Discurso panfletário”, aterrisou nas ruas de Recife com o intuito de “jogar na cara da vanguarda do proletariado a sua pretensão ao falar com o povo através de palavras vazias de sentido e de emoção”, afirma Ivich, um dos participantes do Lombra. A população ficou pasma, não sabia como reagir ao pequeno papelzinho que os lombrósios entregavam sem um pingo de vergonha. Alguns transeuntes consideraram o ato “muita prepotência”, mas a maioria afirmou que nunca tinha parado para pensar o quão danoso poder ser o uso das “palavras vazias”. A curadora do MoBA, Fernanda Strongs, se interessou muito pela performance e ofereceu uma residência artística, mas Rebeca del Rio impressionou ao dizer “não estamos aqui para ouvir baboseiras!”. É, esses garotos são radicais! Questionar a realidade matéria do discurso é para poucos...
André Adeavê é jornalista do Lombra e amante da literatura contemporânea.
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3 comentários:
Da literatura contemporânea, mas, principalmente, de tratados filosóficos.
Por literatura contemporânea entendam os meus textos porque o resto é tudo lixo.
Lixo é um apelido bonitinho que eu dei para toda a produção pré-97.
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